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Ok, só eu que não tinha visto este filme ainda né? Um dos roteiristas e diretores mais criativos que eu já vi. Quero ser John Malkovich, Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças e Adaptação que o digam.
É incrível como ele parte de uma idéia bem original mas acaba discutindo questões que todos temos em comum, o amor, a solidão, os relacionamentos amorosos, as separações. Algo assim como se o Bergman comesse um peyote e fosse dirigir um filme.
No filme Brilho Eterno uma máquina de apagar lembranças desmancha as lembranças da pessoa amada que foi embora. Neste filme, um escritor de cartas em processo de separação se apaixona por um sistema operacional de computador. O inusitado do tema, a originalidade, a estranheza servem de ponto de partida para uma história de amor, de desencontros e aproximações que acontecem em todas as histórias de amor.
Confesso que os primeiros 30 min de filme eu assisti como se fosse uma serie de sete temporadas. Não entrava no filme e várias vezes eu dormi. Não sei pq. Já vi filme muito mais soporífero que este e nem pisquei. Acho q esse me deu algum problema na cabeça. Por isso nao contem com esta informação para se desinteressarem de ver. O filme é muito bonito, a trilha do arcade fire é bem bonita. Fiquei emocionado com a primeira carta que ele escreve depois de ter se apaixonado. Spike Jonze é originalidade. Eu quero ser Spike Jonze!