O Vazio do Domingo

Sabe aqueles filmes que quando acabam você precisa assistir os creditos finais inteirinho pra poder se recuperar e fazer a transição para o seu presente cotidiano novamente? Então, este é um destes filmes. Não é um filme para todos os gostos. É um drama pesado, quieto, cheio de lapsos, pausas, silêncios, vazios. Veio a minha cabeça a lentidão do Tarkovsky com o existencialismo frio do Begmann. Fiquei feliz em perceber que dei conta de ver esta antitese de tudo que é movimento que o cinema atual faz questao de ser hoje em dia. Não é mole não, uma jornada árdua e lenta que não é para qualquer um. Mas que é de uma beleza fudida se vc conseguir completar a viagem. Sabe aquelas cachoeiras espetaculares que só podem ser comtempladas depois de uma trilha dificil e cansativa? Então.
É a história de encontro entre uma filha de 40 anos e sua mãe que a abandonou quando ela tinha 8 anos de idade. É uma Sonata de Outono dirigida pelo Tarkovsky. Repare nos creditos iniciais, eles vao te dar um grau do ritmo do filme. As transições de cenas sao fade out com barulho de mudança de slides, o filme é quase uma projeção de slides, nunca um datashow de powerpoint, é mecanico, tem barulho, pode enguiçar. Um belo e dificil e pesado filme de mãe e filha. É pegar ou largar. Eu peguei. Lindo.
A filha é a caaaaaaara da Marina Person

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