Super Dark Times

John Hughes foi o cineasta fundamental dos filmes de e para jovens na década de 1980. Seus filmes, por trás de uma aparente alegria e inocência foram primordiais para discutir os quereres e anseios dos jovens daquela época (e de sempre), São dele o Clube dos Cinco, A Garota de Rosa Socking e o maravilhoso e genial Curtindo a Vida Adoidado.
Agora imagina que o John estivesse com uns 30 anos hoje e em plena atividade. Imagina como ele descreveria e contaria histórias nestes nossos super dark times atuais através de seus filmes.
Este filme poderia ser um destes hipotéticos filmes dele feito agora, nessa nossa época mais crua, sanguinolenta e mais cínica. Não que seja uma comédia, pelo contrário, é um drama que quase descamba, no bom sentido, pro thriller. Mas ele tem um contato com o universo adolescente interessante e que me lembrou do John. Também me lembrou do Stephen King quando se mete a contar histórias de jovens e do passado como em Conta Comigo. Talvez, este super dark times seja um conta comigo do mundo invertido de stranger things. O que este filme tem de legal é que ele vai indo e o diretor vai contando a história sem muito espalhafato. Inclusive quase nem usa trilha sonora nas cenas que dariam um belo final de sexta feira 13. Porque nao interessa pra ele o espetáculo, mas a história. E ela tem que vir mansa, mesmo no seu apogeu. Falei, falei e falei e nao contei nenhuma linha da trama do filme. Melhor assim, vocês vão virgem nesse. Daí pode doer um pouquinho, mas pode ser bem bom também se for o caso.
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